Dúvidas frequentes
O que é ABA?
A Análise Aplicada do Comportamento ou Applied Behavior Analysis, ABA, é uma ciência cujas intervenções derivam do princípio do estudo do comportamento humano e possui como objetivo aprimorar comportamentos socialmente significativos visando a independência e autonomia dos indivíduos.
Mais de 30 anos comprovam a eficácia da Ciência na aplicação em crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), o que tornou a ABA o padrão de atendimento para o tratamento de indivíduos no espectro.
Por que a ciência ABA é indicada para o TEA?
A Análise do Comportamento Aplicada (ABA) é uma ciência baseada em pesquisas e estudos.
Quando aplicada nos casos do Transtorno do Espectro Autista (TEA), ela oferece inúmeros benefícios. Isso porque a ABA é uma terapia comportamental intensiva, sistemática e que ensina habilidades.
A proposta é favorecer o desenvolvimento com o ensino das habilidades necessárias, reforçando os comportamentos positivos, para que a pessoa se torne independente e tenha melhor qualidade de vida.
Entre as habilidades ensinadas estão desde as ligadas ao comportamento social, como contato visual e comunicação funcional por exemplo, passando pelos acadêmicos (leitura, escrita e matemática), até as atividades cotidianas, como higiene pessoal.
Qual a idade certa para iniciar a terapia ABA?
A resposta é: quanto mais cedo, melhor.
A terapia ABA pode ser iniciada a partir do diagnóstico ou quando já é possível identificar alguns atrasos no desenvolvimento ou sinais de autismo.
Quanto mais cedo a intervenção começar, maiores são as chances de um desenvolvimento mais completo e de melhores resultados a longo prazo.
Mas é bom lembrar que a terapia ABA é eficaz tanto para crianças pequenas quanto para adolescentes e adultos, pois seu principal objetivo é melhorar o comportamento e habilidades de pessoas autistas em todas as fases da vida.
O que leva uma pessoa a ter autismo?
Existem muitos mitos sobre as causas do autismo, como a falta de carinho na infância, o excesso de telas ou mesmo a aplicação de vacinas.
O que os estudos científicos nos mostram é que a genética tem um papel fundamental no desenvolvimento do TEA (Transtorno do Espectro Autista). Além disso, algumas pesquisas apontam que fatores fisiológicos e ambientais, em menor grau, também podem influenciar.
Lembre-se: autismo não é doença, portanto não existe cura para o transtorno.
No entanto, com intervenções baseadas em evidências científicas como a ABA (Análise do Comportamento Aplicada), e o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar capacitada é possível que a pessoa no TEA consiga se desenvolver e atingir todo seu potencial.
Como é feito o diagnóstico de autismo?
O diagnóstico do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é essencialmente clínico, feito a partir das observações da criança, entrevistas com os pais e aplicação de instrumentos específicos por profissionais especializados como neurologistas, psicólogos e psiquiatras com especialidade no assunto. Não é preciso nenhum exame laboratorial para confirmar o diagnóstico.
Atualmente são considerados dois critérios: o primeiro é dificuldade na comunicação e interação social; o segundo envolve comportamentos restritos e repetitivos, como alguma rigidez cognitiva, ter que seguir uma rotina muito rígida, senão a pessoa se desorganiza e seletividade alimentar, por exemplo.